Inclusão
-
Empresas abrem mais espaço para inclusão de mulheres
27 de jan de 2022 / em Inclusão / por AdministradorPúblico feminino lidera 31% dos conselhos de companhias globais, revela o Gender Equality Index.De acordo com o Gender Equality Index, o índice que mede a igualdade de gênero em empresas, divulgado anualmente pela Bloomberg, as corporações têm investido na promoção da diversidade e da inclusão no ambiente de trabalho.Das 418 organizações participantes, de 45 países diferentes, 72% têm diretoria específica para tratar do tema, e as mulheres ocupam cargos de direção em um terço delas. “Hoje, no GPA, a gente tem 53% de mulheres dentro da nossa demografia geral e 37% estão em cargos de liderança, o que é um orgulho pra gente muito grande”, afirma Mirella Gomiero, diretora executiva de RH, tecnologia e sustentabilidade do GPA. “Hoje, a nossa meta é chegar a 40% de mulheres até 2025”, conclui Mirella.A pesquisa também mostra que, em 83% das empresas, os esforços para garantir a igualdade de gênero começam logo na contratação. Em 66% delas, são adotadas estratégias posteriores, como uma análise da remuneração que é paga às mulheres.Ainda conforme o levantamento, 75% oferecem benefícios como uma sala de lactação para que mães recentes possam amamentar seus filhos e 59% também pagam auxílio-creche. A TIM, empresa de telefonia, também fez parte do estudo e revisou as políticas de inclusão recentemente. Cursos, palestras e treinamentos para as funcionárias são rotina.“O desejo da gente é que um dia não se fale mais de politica de diversidade e inclusão porque chegará um dia que essa causa fará parte do DNA da empresa e da sociedade”, afirma a vice-presidente da TIM Brasil, Maria Antonietta Russo.Em pouco mais de seis meses, o reconhecimento veio na forma de três prêmios internacionais pela política de igualdade de gênero da empresa. Ler artigo completo -
A representatividade feminina é uma busca constante em nossa sociedade
12 de set de 2024 / em Inclusão / por Ana AlmeidaAinda há muito para ser feito visando uma participação efetiva das mulheres nos espaços pertencentes a elas. Ao longo dos śeculos, a representatividade feminina em muitos setores da sociedade sempre foi “malvista” ou “substituída” em muitos dos casos. As mulheres foram excluídas de muitas atividades em que somente os homens eram designados a fazer ou como eram tidos pelos próprios: “feito para eles”. Mas esse cenário passou a mudar ao longo das últimas décadas, mesmo que ainda bastante atrasado e totalmente desproporcional quando falamos em igualdade.Apesar dos movimentos feministas, outrora, por exemplo, lutarem pela reivindicação do direito ao voto, pelo poder de se candidatar a cargos políticos e pela igualdade de gênero, de maneira a conquistar voz ativa nos espaços de influência, esse cenário ainda é limitado e hostil.Outro ponto que também assusta são os números da cultura violenta e exacerbada brasileira quando falamos em violência de gênero. Ações são feitas diariamente no sentido de que precisa ser erradicada, proporcionando um ambiente seguro para que mulheres expressem suas opiniões sem medo de retaliações, a exemplo do que vem acontecendo em muitas Casas Legislativas por todo o nosso país.Lei Maria da Penha completa 18 anosA Lei Maria da Penha completou 18 anos no último dia 7 de agosto. Mas a realidade da sociedade brasileira ainda está longe dos números ideais. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no ano passado a Justiça recebeu 663.704 pedidos de medidas protetivas, dos quais 540.255 (81%) foram concedidos. Em 2022, a Justiça havia recebido 547.201, dos quais 426.297 (78%) foram deferidos.A representatividade feminina na políticaAinda que de maneira tímida, a mulher ainda se sente menos representada dentro dos Três Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário). Para se ter uma ideia, nas eleições de 2022, das 27 vagas disponíveis no Senado, apenas quatro senadoras foram eleitas.Historiadores apontam que a luta das mulheres por mais espaço na política aconteceu antes mesmo da Proclamação da República em 1889. De lá para cá, são símbolos dessa histórica demanda a educadora Leolinda de Figueiredo Daltro, que mobilizou mulheres pelo direito ao voto; Celina Guimarães Viana, a primeira mulher a se alistar para votar em abril de 1928; e Bertha Lutz, conhecida como a maior líder dos direitos políticos das brasileiras. No Senado, também fizeram história Eunice Michilis, a primeira mulher a ocupar uma cadeira na Casa, representando o Amazonas, e Laélia de Alcântara, a primeira senadora negra a ocupar uma vaga, pelo Acre.A representatividade feminina no trabalhoOs impactos da mulher no mercado de trabalho têm resultados econômicos substanciais, contribuindo significativamente para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e para a redução das disparidades salariais entre gêneros. Estudos da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam que políticas públicas voltadas para a inclusão feminina no mercado de trabalho podem gerar efeitos positivos consideráveis na economia, como o aumento dos rendimentos das mulheres, que, por sua vez, estimula a demanda por serviços e sustenta o crescimento e o emprego.Os desafios da mulher no mercado de trabalho, atualmente, são significativos. As taxas de desemprego são mais elevadas entre as mulheres, os salários são mais baixos que dos homens e o emprego feminino é altamente concentrado em determinados setores e ocupações. A desigualdade salarial, por exemplo, é um dos desafios mais persistentes da mulher no mercado de trabalho.As mulheres brasileiras recebem, em média, 20% a menos que os homens, mesmo quando possuem ensino superior e exercem a mesma função. Esse cenário é ainda mais grave para as mulheres negras, que recebem cerca de 44,4% da renda média dos homens brancos. Além de ganhar menos, a mulher é significativamente menos representada em cargos de liderança, evidenciando uma barreira significativa à ascensão profissional das mulheres.*Leonardo Melo é jornalista, trabalhou em agências de Comunicação e na imprensa tradicional. Tem experiência no setor público e privado com ações dentro e fora do país. Atualmente é assessor de imprensa na Secretaria Municipal de Defesa Social de Contagem-MG."Reprodução Pixabay". O Pixabay é um site gratuito de imagens Ler artigo completo -
O Papel das Mulheres nas Universidades: Conquistas e Desafios
30 de set de 2024 / em Inclusão / por AdministradorO Papel das Mulheres nas Universidades: Conquistas e Desafios Nos últimos séculos, o papel das mulheres nas universidades, ou melhor, em nossa sociedade, tem passado por profundas transformações, e a presença feminina nas universidades é um dos maiores indicadores dessa mudança. Hoje, as mulheres não estão apenas presentes nas instituições de ensino superior, mas também desempenham papéis fundamentais na pesquisa, na docência e na administração acadêmica. No entanto, apesar dos avanços, ainda existem desafios inovadores a serem superados para alcançar a plena igualdade. A Conquista do Espaço Acadêmico Historicamente o acesso das mulheres à educação superior foi limitado. Durante muito tempo, o ensino universitário era um privilégio masculino, e as poucas mulheres que conseguiram ingressar nas universidades enfrentam resistência e preconceito. Foi apenas no final do século XIX e início do século XX que as portas das universidades começaram a se abrir para as mulheres, graças aos movimentos feministas e às lutas por direitos Hoje, as mulheres representam uma parcela significativa do corpo discente em universidades ao redor do mundo. Em muitos países, eles são a maioria entre os estudantes universitários e se destacam em diversas áreas do conhecimento, desde as ciências humanas até as engenharias e as ciências exatas. Além disso, o número de mulheres ocupando posições de destaque na pesquisa acadêmica e em cargos de liderança universitária tem avançado, embora ainda haja um longo caminho a percorrer Desafios Persistentes Apesar dos progressos, as mulheres enfrentam barreiras significativas no ambiente acadêmico. Um dos principais desafios é a sub-representação feminina em certas áreas, especialmente nas ciências exatas, tecnologia, engenharia e matemática (STEM). Essas áreas ainda são predominantemente masculinas, e as mulheres que optam por segui-las muitas vezes enfrentam discriminação, falta de apoio e estereótipos de gênero. O Futuro da Participação Feminina nas Universidades Para que as universidades sejam realmente inclusivas, é necessário que haja políticas e práticas que promovam a igualdade de gênero. Isso inclui medidas para aumentar a representatividade feminina em todas as áreas do conhecimento, garantir equidade salarial, oferecer apoio a mulheres que conciliam carreira e maternidade, e promover uma cultura acadêmica mais acolhedora e igualitária. Iniciativas como programas de mentoria, bolsas de estudo para mulheres em áreas sub-representadas, e campanhas de conscientização sobre a importância da diversidade de gênero são fundamentais para criar um ambiente acadêmico mais justo. Além disso, é essencial que as universidades e a sociedade em geral reconheçam e valorizem as contribuições das mulheres para o avanço do conhecimento e da educação. Conclusão: O Caminho da Igualdade Plena Embora a presença e as conquistas das mulheres nas universidades sejam motivo de celebração, o trabalho em direção à igualdade plena está longe de ser concluído. É essencial que as universidades continuem a implementar e aprimorar políticas que promovam a equidade de gênero, garantam oportunidades iguais para todos e reconheçam as contribuições das mulheres em todos os níveis acadêmicos. A construção de um ambiente universitário verdadeiramente inclusivo requer o compromisso contínuo de toda a comunidade acadêmica,desde os líderes institucionais até os estudantes. É fundamental que as vozes femininas sejam ouvidas e que suas experiências sejam valorizadas na formulação de políticas e práticas universitárias. À medida que avançamos, o foco deve estar em criar um futuro onde todas as mulheres, independentemente de suas origens, possam acessar, contribuir e prosperar no ensino superior. Assim, estamos construindo não apenas universidades mais justas, mas também uma sociedade mais equitativa e inovadora, onde o potencial humano é plenamente realizado. A jornada das mulheres nas universidades é uma história de resiliência e sucesso, e cada nova conquista é um passo em direção a um futuro mais igualitário para todos. Texto da estagiária Jéssica Dias sob a supervisão do jornalista Leonardo Melo. Ler artigo completo
Pesquisar
PROGRAMAS & PROJETOS
Gestão do Consórcio Mulheres das Gerais Política de AbrigamentoPrecisa de ajuda?
♀️ centros de apoio a mulher
O tema é violência domestica
🛈 o ciclo da violência
Como realizar uma doação?
❤ saiba como doar